Qual escolha inteligente
para seu smartphone corporativo?

2023 será um ano de muita inovação, para as empresas e precisamos ficar atento para as tendencias desde ano.


Confira algumas das principais tendências para que você ou a sua empresa devem seguir durante o ano de 2023.

Web 3.0

Changing from web 2.0 to web 3.0 concept

Representa a próxima fase da evolução da internet.

Antes de explicarmos o que Web 3.0 significa, primeiro vamos retornar à década de 1980, lá na no início da formação da internet.

Web 1.0: O início da internet

O início de um dos nossos principais meios de comunicação atualmente foi marcado pelo surgimento de páginas estáticas, com a presença de texto e poucos elementos gráficos. O conteúdo era majoritariamente controlado por companhias e pessoas com alto conhecimento técnico, o que acabava limitando um pouco a interação dos usuários com o conteúdo e qualificando-o como “apenas para leitura”. Sem a habilidade de produção própria de conteúdo, os usuários ficavam limitados a consumir apenas o que as companhias postavam, reduzindo fortemente a usabilidade do veículo por parte dos usuários.

Web 2.0: Conteúdo gerado por usuários

]

Na virada do século 21, empresas começaram a desenvolver novas funcionalidades e aplicações no topo dos protocolos criados no período da Web 1.0. Estas novas funcionalidades não só ampliaram o escopo de funcionalidades da internet como também focaram mais no usuário. As novas aplicações desenvolvidas permitiram que os usuários possam postar e produzir todo o tipo de conteúdo sem a necessidade de conhecimentos de programação ou outros requisitos técnicos, um grande exemplo disso é o surgimento das redes sociais.

Como resultado, a Web 2.0 diminuiu a barreira de entrada para a criação de conteúdo e impulsionou um grande crescimento no fluxo de informações produzidas e compartilhadas

Em resumo, a alta concentração de informações na mão de poucas instituições acaba representando um risco tanto para os usuários, quanto para novas empresas, que muitas vezes acabam ficando dependentes de serviços oferecidos pelas grandes instituições. A Web 3.0 promete resolver esta problemática através da descentralização dos dados e devolvendo a privacidade dos usuários.

Web 3.0: Uma internet que pertence aos usuários

Vista como a terceira geração da internet, a Web 3.0 é um ecossistema descentralizado online baseado na tecnologia de blockchain. Ou seja, os serviços e páginas online serão produzidos em uma rede de computadores imutável e que garantirá a funcionalidade deles sem censura e restrições por parte de uma única instituição.

Apesar de ser um conceito novo e com pouco consenso sobre a sua exata definição, existem fatores comuns que todos concordam em relação a web 3.0:

Descentralização: Hoje, os sites e conteúdos que vemos na internet são hospedados em servidores centralizados e controlados por uma companhia específica. O conceito de descentralização da Web 3.0 seria viabilizado pela tecnologia de blockchain, ou seja, o conteúdo em circulação seria armazenado em uma cadeia de blocos que não seria controlada por um único membro, mas sim uma rede de computadores interconectada entre si e responsável pela manutenção e segurança da mesma. Logo, uma simples instituição não seria capaz de censurar, limitar ou remover um conteúdo em específico, uma vez que ela não teria controle total sobre seu armazenamento.

Além do benefício da descentralização, a utilização da blockchain facilitará a tranferência de valor através de ativos digitais e possibilitará que os usuários tenham, de fato, a posse dos mesmos através dos NFTs (non-fungible tokens). Esta nova tecnologia tornará cada ativo digital único e permitirá um registro do mesmo no nome do dono, o qual poderá comercializar suas propriedades no mundo digital.

Sem a necessidade de autenticação e maior privacidade: Por girar em um ambiente descentralizado, pessoas não precisarão de cadastros e fornecimento de informações pessoais na rede. A conexão será feita diretamente através de mecanismos como digital wallets as quais detém endereços de identificação, mas informações sobre o dono não serão públicas, o usuário determinará o que será compartilhado.

Maior presença de Inteligência Artificial: A Web 3.0 promete um maior envolvimento dos computadores e robôs na rede, que por sua vez através de machine learning e inteligência artificial serão capazes de fazer recomendações de conteúdos de forma descentralizada e com maior precisão do que os veículos atuais.

Será necessária uma maior capacidade de processamento computacional? Os entusiastas da Web 3.0 afirmam que não. Mesmo com toda a infraestrutura sendo baseada na nuvem, o processamento dos dados será feito de forma descentralizada. Tendo isso em vista, não necessitaremos de um único supercomputador para operar todas estas novas inovações.

Exemplos de empresas que estão explorando a Web 3.0

  • Meta (antigo Facebook): Recentemente registrou várias patentes relacionadas ao metaverso, uso das criptomoedas e tecnologias relacionadas ao blockchain.
  • Shopify: Explorando a implementação de NFTs e contratos inteligentes em sua plataforma.
  • Amazon: Poderá aceitar pagamentos através de criptomoedas e explora possibilidades com NFTs.
  • Coinbase: Corretora de criptoativos.
  • Block (antiga Square): Explora diversos serviços relacionados aos criptoativos.

ESG

Green business in 2023 concept. environmental sustainability goal. Save the earth concept
Green business in 2023 concept. environmental sustainability goal. Save the earth concept

As empresas estão cada vez mais sensíveis às questões socioambientais. Esse movimento é resultado da percepção de que a gestão ESG possui importante impacto para o crescimento econômico das organizações. as métricas ambientais, sociais e de governança, pilares da sustentabilidade no mundo contemporâneo.

Conhecendo os pilares do ESG – Environmental, social, and governance

ESG é um termo em inglês que rapidamente se tornou popular na comunidade de investimentos e de empresários e diz respeito à Environmental (Ambiental), Social (Social) e Governance (Governança) corporativa. Embora seja frequentemente usado como sinônimo de sustentabilidade, ESG vai além. Por exemplo, algumas empresas podem usar ESG como sinônimo de responsabilidade ambiental ou mesmo Responsabilidade Social Corporativa ou Empresarial (RSE).

A RSE é responsável por gerenciar o impacto das ações da empresa na sociedade por meio de seus negócios. No desenvolvimento das práticas, os envolvidos buscam se certificar de que todas as partes interessadas se beneficiem com as ações – incluindo funcionários, clientes, fornecedores e outros – e tomam as medidas necessárias para que esses benefícios superem quaisquer impactos negativos na vida de outras pessoas.

Execução 4.0

Young woman looking at price tag of hygiene products in supermarket.

O conceito de Execução 4.0 coloca a indústria e o varejo juntos, recebendo os insight a partir da mesma base de dados e informações.

Varejo e indústria entenderam que a experiência do shopper impacta em resultado: fidelidade e recorrência, ticket e boca-a-boca são algumas das variáveis diretamente proporcionais à experiência. E uma boa execução no PDV é meio caminho andado. Ter o produto certo exposto da forma correta a um preço justo para aquele canal parece ser o feijão com arroz. Mas é onde muitas empresas pecam. O PDV é a última milha, ou são os últimos metros da cadeia logística. E muitas vezes carece de sofisticação.

E aí veio a inteligência artificial, ou IA. No início parecia outro idioma, distante do varejês. Conceitual demais, distante demais, inacessível demais, sem aplicação simples e prática. Então as marcas líderes passaram a adotar essas tecnologias e entraram na próxima onda: Execução 3.0. Esta é a era em que estamos nesse momento. As CPGs que atuam na vanguarda da execução no PDV hoje contam com algoritmos de roteirização inteligente e visão computacional. Esqueçam as réguas. Esqueçam a contagem de frentes na gôndola, e a inserção de dados por digitação. Algumas fotos da gôndola, costuradas com stitching se a gôndola for maior que o enquadramento, e pronto. A tecnologia entrega na palma da mão os KPIs de execução, já comparados com as metas para aquele canal específico. É a estratégia na ponta dos dedos. Merchandising 100% empoderado com a estratégia da companhia. E PDCA em tempo real. Por exemplo: se o preço do SKU estiver fora da política, a foto da gôndola vai acusar este gap, e o profissional naquele mesmo momento poderá corrigir o problema com o gerente ou encarregado de loja.

Hoje em dia você recebe um caminhão de dados e informações. Você não precisa de mais um dashboard. A tecnologia já é capaz de interpretar um dado e prescrever uma ação para a pessoa que lá na ponta será responsável por realizar.

O varejista saberá exatamente (por dados) quais marcas estão deixando a desejar em execução nas suas lojas. E quais estão fazendo um trabalho efetivo. As relações entre varejo e indústria serão mais transparentes, mais produtivas, e orientadas por dados. O mais incrível é que as tecnologias para isto já estão disponíveis. Precisam ser adotadas e adaptadas para a colaboração.

Inteligência Artificial

Modern data center servers room with neon lights AI iot learning 3d rendering
Modern data center servers room with neon lights AI iot learning 3d rendering

Em 2023 veremos abordagens mais realistas da Inteligência Artificial e seus modelos, algoritmos e redes neurais de aprendizado de máquina Segundo o  CAO da FICO, Scott Zoldi, esse pragmatismo é o que chamo de IA Prática. “Prevejo que essa tecnologia surgirá em 2023 como uma fênix das cinzas de anos de exuberância irracional em torno da Inteligência Artificial”.

A IA generativa tem sido uma grande palavra da moda ultimamente, com recursos de geração de imagens engenhosos ganhando manchetes.

Mas a realidade é que a IA generativa não é uma nova tecnologia, a equipe ciência de dados na FICO o usa há vários anos de maneira prática para gerar dados sintéticos e fazer testes de cenário como parte de um processo robusto de desenvolvimento de modelo de Inteligência Artificial.

Aqui está um exemplo de porque precisamos nos concentrar mais nos usos práticos da IA generativa: O open banking representa uma grande revolução na avaliação de crédito, principalmente para os menos favorecidos.

No entanto, à medida que esse novo canal financeiro decola, falta coletar dados para criar análises em tempo real e voltadas para o cliente.

A IA generativa pode ser aplicada de forma prática para produzir dados de transação realistas e relevantes para o desenvolvimento de modelos de decisão de risco de crédito em tempo real. Isso poderia beneficiar muito os credores do tipo ‘compre agora, pague depois’, que agora estão expostos a altas taxas de inadimplência devido a análises inadequadas, comprometendo o potencial do open banking de atender melhor os sub-bancarizados na avaliação de crédito.

Compartilhe a ATM!

Posso ajudar?